Um chileno, três brasileiros, tocando música argentina sob o signo do novo. A instrumentação, em si, faz um aceno à formação original dos primeiros conjuntos, nas orillas (arrabaldes) de Buenos Aires: violino, flauta e guitarra, mais tarde substituída pelo piano, nos salões. Saiu a flauta, ficaram violino e piano, acrescidos de contrabaixo, o que não é incomum, mais uma novidade completa: vibrafone. Nesse desenho já se adivinha também o cruzamento com a música de concerto contemporânea e com o jazz, duas linguagens que o quarteto traz para a mistura, com original fluência e brasileira liberdad